especial para a Folha

A onde de aposentadorias também ronda o Ministério Público de São Paulo. De 1º de janeiro a 7 de maio deste ano aposentaram-se 14 promotores (atuam em primeira instância) e 16 procuradores (atuam nos tribunais) de Justiça, num total de 30 aposentadorias.
Em condições de se aposentar imediatamente há 84 procuradores e 50 promotores.
"Fizeram a vida com uma expectativa que pode não se concretizar devido à reforma previdenciária. Para evitar perdas, estão se aposentando", afirma Luiz Antonio Guimarães Marrey, procurador-geral da Justiça.
Para ele, o efeito é contrário àquele que o governo espera. "Não há economia para os cofres públicos. O governo vai gastar mais, pois tem de pagar as aposentadorias e os salários dos novos contratados, além dos gastos com a formação desse profissionais".



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