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RODÍZIO
Operação da Secretaria do Meio Ambiente teve 64.888 motoristas autuados entre segunda-feira e ontem
Multas aumentam 151% na 1ª semana
da Reportagem Local
A primeira semana de rodízio de
veículos deste ano teve um aumento de 151% nas autuações em
relação à primeira semana do rodízio do ano passado, segundo a
SMA (Secretaria de Estado do
Meio Ambiente).
Foram 64.888 autuações, contra
25.839 no mesmo período do ano
passado. Os dados englobam apenas as autuações aplicadas entre a
segunda e a quinta-feira de cada
semana, pois os dados de ontem
ainda não foram contabilizados.
O número de multas aumentou
apesar da redução no número de
pessoas dedicadas exclusivamente
a multar veículos que descumprem o rodízio durante o dia.
Este ano, somando-se os fiscais
da secretaria, os policiais do Comando de Policiamento de Trânsito e fiscais cedidos pelas prefeituras, 1.226 atuaram fiscalizando
carros que descumpriram o rodízio. No ano passado, havia 1.800
fiscais trabalhando.
Para a Cetesb, os dois períodos
não podem ser comparados, pois
na primeira semana da operação
no ano passado o rodízio nunca
havia sido implantado e os técnicos foram se aperfeiçoando com o
decorrer do tempo.
Na última semana do rodízio de
97, foram registradas 95.767 multas, o maior número até agora.
O número de multas aplicadas a
cada dia, que vinha aumentando
no decorrer da semana, diminuiu
para 15.930 na quinta-feira. No dia
anterior, 18.268 veículos foram
multados.
A Cetesb estima que houve uma
redução de 1.497 toneladas na
emissão de monóxido de carbono
na atmosfera nessa primeira semana de rodízio.
Ontem, 6 estações de medição da
Cetesb registraram qualidade regular do ar, e 14, boa qualidade.
Anteontem, 5 estações estavam regulares, e 15, boas.
Para o diretor de controle de poluição da Cetesb, Claudio Alonso,
a poluição do ar deve piorar em
São Paulo na próxima semana,
apesar do rodízio.
De acordo com Alonso, a piora
está prevista devido às condições
atmosféricas que não deverão estar favoráveis para a dispersão de
poluentes, segundo a previsão dos
meteorologistas.
A presença de uma massa fria
em São Paulo poderá provocar o
fenômeno da inversão térmica,
que agrava a poluição.
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