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Quatro militares morreram ontem depois da queda de um avião Bandeirante sobre uma casa, no Recreio dos Bandeirantes (zona oeste do Rio), por volta das 16h15.
Nenhum morador ficou ferido, e a casa só teve danos numa varanda externa. Os militares mortos são um pára-quedista do Exército, um mecânico, o piloto e o co-piloto, os últimos três da Força Aérea.
Os militares faziam um treinamento de pára-quedismo e haviam decolado do aeroporto de Jacarepaguá (zona oeste).
O coronel Álvaro Sampaio, perito em acidentes da Força Aérea, disse que o aparelho transportava outros pára-quedistas, que saltaram antes do acidente. O pára-quedista que morreu, Sebastião Monclair, também teria saltado.
Moradores do condomínio Pedra de Itaúna, onde fica a casa, descrevem que o avião perdeu altitude vagarosamente antes de cair.
Moram no condomínio o técnico de futebol do Botafogo, Paulo Autuori, o jogador de futebol Nélio e os atores Marcos Frota e Marcelo Serrado.
No momento da queda, estavam na casa o caseiro, sua mulher e uma empregada da família dos proprietários, que não estavam no local. A casa é protegida por muros altos, tem piscina e vários quartos.
Os corpos dos mortos foram retirados do local pelo Corpo de Bombeiros da Polícia Militar. Segundo o coronel Sampaio, será feita uma investigação para determinar a causa da queda do avião.
No mês passado, um outro Bandeirante da Força Aérea caiu em Resende (sul do Estado do Rio), quando também realizava vôo para treinamento de pára-quedistas. Na ocasião, três militares morreram. O acidente ainda não foi esclarecido pela Aeronáutica.
Em julho de 97, em Guaratinguetá (SP), morreram os quatro tripulantes de um outro Bandeirante da Aeronáutica. Os destroços do aparelho foram encontrados na serra da Mantiqueira. Em 1994, 21 militares morreram na queda de um Hércules na Bahia.



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