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Para conselho, Estado ficou com papel secundário
DA REPORTAGEM LOCAL
O presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde,
Marcus Pestana, diz que a Constituição de 1988 deixou aos Estados
um papel secundário no setor, em
razão de o SUS (Sistema Único de
Saúde) ser um sistema descentralizado em que a execução das políticas cabe aos municípios.
Segundo Pestana, hoje os gastos
dos Estados concentram-se em
outras áreas. "Em Educação, a
maior parte das despesas já está
nas costas dos Estados", disse.
Porém, segundo o presidente
do Conass, a participação da
União no financiamento da saúde
vem caindo, enquanto cresce a de
Estados e municípios.
Pestana é também secretário estadual da Saúde em Minas -Estado que, em termos absolutos,
foi o que deixou de aplicar o
maior volume de recursos em
saúde: R$ 405,7 milhões.
Na avaliação do governo mineiro, no entanto, a emenda foi cumprida. Minas discorda do veto do
ministério ao cômputo de despesas com hospitais que atendem
policiais militares. Além disso,
Minas contabiliza também despesas como saneamento básico.
"Há divergências. O próprio governo federal colocou gastos com
militares na conta. Necessitamos
de uma regulamentação clara",
disse Pestana.
(FL)
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