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Rebeliões causam 19 mortes em 6 anos
DA AGÊNCIA FOLHA
As rebeliões no IPPS (Instituto
Penal Paulo Sarasate) causaram
19 mortes nos últimos seis anos.
Só em dezembro de 1997, nove
detentos morreram e três reféns
ficaram feridos. Um dos líderes da
rebelião, conhecido como Serginho, foi morto no início do motim, em tiroteio com policiais. Os
outros oito morreram depois de
fugir em veículos da polícia.
Em abril do mesmo ano, seis
presos mantiveram 14 pessoas como reféns na sala da diretoria do
IPPS. Três policiais militares e
dois presos foram feridos a tiros.
Um grupo de 22 presos fugiu,
levando três dos 14 reféns, entre
eles o diretor do presídio, coronel
Francisco Crisanto Gomes. Dois
presos morreram em tiroteio com
a polícia durante a fuga.
Em março de 1994, oito detentos mantiveram 12 reféns numa
sala do presídio. Entre eles estava
o então cardeal arcebispo de Fortaleza e ex-presidente da CNBB
(Conferência Nacional dos Bispos
do Brasil), d. Aloísio Lorscheider,
e o presidente da Coordenação do
Sistema de Presídios do Ceará,
Raimundo Brandão.
Lorscheider e Brandão estavam
no instituto para averiguar denúncias de torturas e outras irregularidades.
Dois presos morreram e dois
policiais ficaram feridos, assim
como um detento.
Neste ano, em agosto, três detentos ficaram feridos em uma rebelião. Em junho, seis presos foram mortos durante uma fuga.
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