São Paulo, sábado, 09 de setembro de 2000

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Rebeliões causam 19 mortes em 6 anos

DA AGÊNCIA FOLHA

As rebeliões no IPPS (Instituto Penal Paulo Sarasate) causaram 19 mortes nos últimos seis anos. Só em dezembro de 1997, nove detentos morreram e três reféns ficaram feridos. Um dos líderes da rebelião, conhecido como Serginho, foi morto no início do motim, em tiroteio com policiais. Os outros oito morreram depois de fugir em veículos da polícia.
Em abril do mesmo ano, seis presos mantiveram 14 pessoas como reféns na sala da diretoria do IPPS. Três policiais militares e dois presos foram feridos a tiros.
Um grupo de 22 presos fugiu, levando três dos 14 reféns, entre eles o diretor do presídio, coronel Francisco Crisanto Gomes. Dois presos morreram em tiroteio com a polícia durante a fuga.
Em março de 1994, oito detentos mantiveram 12 reféns numa sala do presídio. Entre eles estava o então cardeal arcebispo de Fortaleza e ex-presidente da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), d. Aloísio Lorscheider, e o presidente da Coordenação do Sistema de Presídios do Ceará, Raimundo Brandão.
Lorscheider e Brandão estavam no instituto para averiguar denúncias de torturas e outras irregularidades.
Dois presos morreram e dois policiais ficaram feridos, assim como um detento.
Neste ano, em agosto, três detentos ficaram feridos em uma rebelião. Em junho, seis presos foram mortos durante uma fuga.



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