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Estradas respondem
por 40% dos casos
da Reportagem Local
Levantamento feito pela Cetesb
(Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental) revela que
40% dos acidentes envolvendo
substâncias perigosas (produtos
inflamáveis, corrosivos ou radioativos) no Estado de São Paulo
ocorrem durante o transporte rodoviário.
A Cetesb atendeu 944 acidentes
com produtos perigosos em estrada entre 1983 e 1997. Mas o universo é bem maior.
O número divulgado pela Cetesb
corresponde apenas aos casos em
que a Cetesb foi acionada, geralmente nos acidentes que podem
causar danos ao meio ambiente ou
segurança pública.
A Polícia Rodoviária Estadual
registrou 487 ocorrências do mesmo tipo apenas no ano passado.
Segundo o gerente da Divisão de
Tecnologia de Riscos Ambientais
da Cetesb, Ricardo Serpa, a principal causa dos acidentes é a falha
humana. Logo em seguida estão os
casos de falta de conservação dos
tanques ou dos veículos.
A Cetesb também informou que
a maioria dos acidentes com cargas perigosas acontece na área da
Grande São Paulo e envolve caminhões que carregam líquido inflamável, como combustíveis e outros derivados do petróleo.
"A nossa legislação é boa. Ela foi
calcada nas normas do comitê de
transportes da ONU (Organização
das Nações Unidas). O que está
faltando é um pouco mais de fiscalização."
Os produtos perigosos estão divididos em nove classes, entre elas
as substâncias inflamáveis, tóxicas
e corrosivas. Para que os produtos
possam ser transportados, as empresas precisam obter um certificado anual mediante vistoria dos
veículos e dar treinamento especial aos motoristas.
Os veículos também devem rodar com uma ficha técnica com informações sobre a carga e um kit
com equipamento de emergência.
A Polícia Rodoviária informou
que multou 17.118 veículos no ano
passado que circulavam sem obedecer as exigências legais. As multas vão de R$ 133 até R$ 665.
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