São Paulo, terça-feira, 09 de novembro de 2004

Texto Anterior | Índice

ENSINO

Setor ganha mais R$ 3,4 bi

Não faltarão recursos para educação, diz Lula

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Citando o prometido aumento de verbas federais para educação em 2005, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou ontem, em Brasília, que não faltarão recursos para a área e que os países em desenvolvimento devem considerar investimento, e não gasto, a aplicação de recursos no item. Reiterou também a preocupação do governo com o cumprimento das Metas do Milênio.
As metas, instituídas pelos países-membros da ONU em 2000, devem ser atingidas até 2015, visando a erradicação da pobreza, a diminuição das desigualdades e o desenvolvimento. "Estamos comprometidos até a alma com o cumprimento das Metas do Milênio, principalmente no que diz respeito ao combate à pobreza e à questão da educação", disse na abertura da 4ª Reunião Mundial de Educação.
O presidente afirmou ainda que "dinheiro não será problema para criar e implantar novos programas nessas áreas". Lula citou em seu discurso os R$ 3,4 bilhões a mais que estarão previstos para o MEC na proposta orçamentária de 2005, elevando para R$ 20,7 bilhões o valor destinado.
Em relatório divulgado ontem, em Brasília, pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura), o Brasil está em 72º lugar no Índice de Desenvolvimento Educacional entre os 127 países incluídos no relatório "Educação para Todos".
Apesar de ter ampliado o acesso à educação fundamental nos anos 90, o Brasil ainda perde pontos em relação às taxas de evasão e repetência até a quinta série.
A classificação é baseada em dados oficiais de cada país. Há diferenças na coleta dos dados e nos anos das pesquisas -há informações de 1995 a 2002. Os brasileiros são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio de 2002.


Texto Anterior: Habitação: Cercado, grupo de sem-teto deixa prédio
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.