|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Prefeitura suspende remédio usado em UTI
29 pessoas sofreram reações adversas, mas passam bem; fabricante diz que só uma paciente teve problemas
DA REPORTAGEM LOCAL
A vigilância sanitária da Prefeitura de São Paulo suspendeu
ontem o medicamento Expan
6%, solução injetável, após 29
pacientes terem apresentado
reações adversas à droga, como
infecções. O remédio, um expansor plasmático, de uso hospitalar, é utilizado em serviços
como UTIs, quando pacientes
entram em choque -queda
brusca da pressão arterial.
O uso do produto por hospitais assim como a sua comercialização em SP ficam proibidos durante investigação da vigilância sanitária. A Anvisa
(Agência Nacional de Vigilância Sanitária) foi notificada e
informou que também deverá
tomar providências.
O Hospital 9 de Julho de São
Paulo, unidade privada, confirmou que 29 pacientes receberam a droga e que parte teve
reações adversas. Segundo o
hospital, todos estão em condições clínicas estáveis.
A empresa indiana Claris, fabricante do remédio, negou ontem que 29 pacientes tenham
passado por problemas e apontou que pode ter ocorrido sabotagem de concorrentes do produto -não foram citados nomes por Shaishth Bhatia, representante da empresa no
Brasil.
De acordo com Bhatia, a Claris tem o registro de apenas
uma paciente que passou mal.
De acordo com ele, no entanto,
ela teria recebido outros oito
medicamentos. Ainda segundo
Bhatia, apenas um lote do produto, de número 2346016, esteve envolvido no caso da paciente que teve reações adversas.
Segundo o presidente da Sociedade Brasileira de Terapia
Intensiva, Douglas Ferrari, o
medicamento faz parte de um
grupo que não é de primeira escolha nos atendimentos de
emergências em razão de relatos de reações a elementos artificiais presentes nas fórmulas.
(FABIANE LEITE)
Texto Anterior: EUA lançam pílula anticoncepcional para ser mastigada Próximo Texto: Saúde: Município baiano tem 11º caso de sarampo confirmado Índice
|