DA SUCURSAL DO RIO

A Polícia Militar divulgou nota ontem informando ter matado dois "prováveis" criminosos que roubaram o carro onde estavam a presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Ellen Gracie, e o vice-presidente do órgão, ministro Gilmar Mendes. A Polícia Civil, no entanto, disse "ser prematuro" afirmar que eles participaram do assalto.
Os dois homens morreram durante um confronto com policiais militares do 6º BPM (Batalhão de Polícia Militar), próximo ao morro do Andaraí, na zona norte do Rio.
Eles estavam em um Audi preto quando foram abordados por PMs em um carro na rua Barão de Mesquita, no Andaraí.
Segundo a PM, houve troca de tiros e um deles foi baleado dentro do carro.
O outro entrou em uma casa da rua Agenor Moreira, fazendo refém a moradora Maria Rodrigues. A polícia cercou a residência. Houve nova troca de tiros, e o criminoso foi morto.
Os outros criminosos que também teriam participado do assalto à ministra roubaram um Honda Civic dourado na rua Gastão Penalva, fugiram e houve perseguição.
Os dois mortos não haviam sido identificados até a conclusão desta edição. Eles seriam do Andaraí. Estavam armados com uma pistola e um revólver, de acordo com a Polícia Militar.
Em nota, a PM informou que o local onde os ministros foram assaltados, "não permite o baseamento de viatura visando um ponto de ostensividade, a exemplo de que ocorre em muitos locais das Linhas Vermelha e Amarela e da Perimetral".

Polícia Civil
O delegado responsável pela investigação do caso, Fábio da Costa, disse considerar "prematura" a afirmação de que os dois criminosos mortos pela PM sejam parte do bando que assaltou os ministros na Linha Vermelha.
"Afirmo que, após eles assaltaram os ministros, roubaram um Gol para fugir. Pode ser que, depois, tenham roubado um Audi, mas não temos essas informações ainda", disse.
(TF)


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