DA REPORTAGEM LOCAL

A exigência de distância mínima de 500 m entre helipontos é quase impossível de ser cumprida e não encontra respaldo técnico, afirma o presidente da Associação Brasileira de Pilotos de Helicóptero, Carlos Alberto Artoni.
Para ele, caso a norma estivesse em vigor hoje, haveria, no máximo, seis helipontos na av. Paulista, que tem 2.800 m de extensão e é um dos principais pontos de passagem de helicópteros da cidade.
O limite provocaria, na avaliação de Artoni, uma concentração de tráfego aéreo em um só ponto, o que aumentaria o ruído provocado por aeronaves.
Assim, a restrição, que visa reduzir o ruído sobre áreas de pouso e decolagem, acabaria prejudicando quem mora ou trabalha em locais onde ficaria o único heliponto permitido em uma região.
""Faltou orientação técnica, embasamento, opinião de pessoas que entendam um pouco mais de navegação aérea", disse.
Para o piloto, uma medida bem-vinda é fixar horários, impedindo operações durante a madrugada -quando helicópteros não são necessários para fugir do trânsito. (JEC)


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