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outro lado
Único policial preso nega ligação com mortes
DA REPORTAGEM LOCAL
O soldado da PM Natanael
Viana de Freitas afirma, segundo seu advogado, que as
mortes ocorridas durante
confrontos foram legais e nega participação em ações de
um grupo de extermínio.
Segundo o advogado Liebaldo Araújo Froes, que assumiu a defesa do PM recentemente, houve confusão
nos nomes dos policiais que
participaram das ações investigadas, e seu cliente é
inocente. "Ele [Natanael] nega veementemente todas as
acusações. Eu estou convicto
de sua inocência", disse.
Natanael é o único dos 20
PMs investigados por suposta participação no grupo de
extermínio que está preso. A
defesa dele entrou com um
pedido de habeas corpus no
Tribunal de Justiça de São
Paulo no mês passado, mas
não houve decisão.
Todos os PMs investigadores negam as irregularidades. Segundo o major Mauro
José Fernandes Tavares,
porta-voz da Corregedoria
da PM de São Paulo, os outros 19 PMs foram transferidos para outros batalhões fora de Osasco.
Eles estão fora do serviço
de policiamento de rua -estão em serviços burocráticos- , até o final das investigações, segundo o major Fernandes Tavares.
De acordo com o porta-voz
da Corregedoria, as apurações feitas pelo órgão ainda
não confirmaram a existência de um grupo de extermínio. Os indícios que motivaram a prisão de Natanael
partiram da investigação da
Polícia Civil de Osasco.
O major afirma, no entanto, que a Corregedoria desconhecia o caso da morte de
Anderson Cruz Cunha e da
testemunha Rita de Cássia
de Oliveira.
"Isso foi passado para o setor competente para investigação", disse o porta-voz.
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