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Denúncia de atentado põe Polícia Civil em alerta
DA REPORTAGEM LOCAL
A Polícia Civil distribuiu um
alerta a departamentos especializados e a delegacias da
Grande São Paulo no começo
do mês sobre possíveis atentados contra policiais envolvidos
na investigação sobre o grupo
de extermínio que atua em
Osasco desde o ano passado.
O relato foi feito ao Disque
Denúncia. O denunciante anônimo disse que dois delegados e
três investigadores do setor de
homicídios da Delegacia Seccional de Osasco seriam alvo de
atentados.
A denúncia cita inclusive
dois PMs que estariam no planejamento da ação. Eles fariam
parte do grupo de extermínio
que tem como objetivo eliminar supostos criminosos.
O setor de homicídios tem
apenas um delegado, mas um
segundo delegado, que cobriu
as férias do primeiro e assinou
o pedido de prisão preventiva
do PM Natanael Viana de Freitas, também foi incluído na suposta lista de alvos.
A citação dos dois delegados
indica que, se a denúncia de
atentado for realmente verdadeira, os planejadores das ações
tenham partido dos documentos do processo judicial.
Foi a investigação da Polícia
Civil que embasou a prisão de
Natanael e do informante José
Ednaldo dos Santos, o Gaguinho. As prisões foram decretadas em setembro passado.
Gaguinho, que passaria informações de possíveis vítimas
ao grupo, permanece foragido.
Em depoimento à Polícia Civil
e à Corregedoria da PM, antes
de ser decretada a sua prisão, o
informante admitiu ter passado dados sobre o motoboy Ricardo Pereira de Oliveira aos
PMs do grupo.
O motoboy foi assassinado
com nove tiros. Ele foi morto
por engano, segundo investigação da Polícia Civil. Oliveira
emprestou o seu carro para um
amigo, que passou com o veículo no local onde um PM matou
um suposto assaltante. O carro
foi fotografado, e o dono passou
a ser procurado pelo grupo.
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