São Paulo, quinta-feira, 10 de fevereiro de 2000


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Petrelluzzi evita novos atritos

da Reportagem Local

O secretário da Segurança Pública, Marco Vinicio Petrelluzzi, disse ontem que Celso Pitta e Mário Covas conseguiram chegar a um acordo porque o prefeito formulou ao governo um pedido de ajuda "mais modesto".
"O pedido que havia sido feito era para que todo o CPTran (Comando de Policiamento de Trânsito, que tem cerca de 2.000 policiais) ficasse comprometido com fiscalização de peruas", disse o secretário ao explicar por que a negociação não foi fechada antes.
Ele disse que ofereceria à prefeitura a possibilidade de escolher os policiais que vão trabalhar nas fiscalizações de clandestinos. Isso, segundo ele, para evitar futuras críticas da prefeitura ao governo.
"Não quero que amanhã digam que mandamos alguém que não servia", disse Petrelluzzi, que chegou a ser chamado de incompetente por Pitta durante a crise entre governo e município.
O cuidado do secretário para evitar novos atritos com o prefeito Celso Pitta também inclui não comentar as ações que vão ser feitas pela prefeitura a partir de hoje.
"O que eles vão fazer não sei. Nem vou me meter nisso, se não vão dizer que a gente está interferindo", afirmou o secretário.
Ele disse que a determinação de Covas, para que 50 policiais sejam cedidos à prefeitura, não deverá causar problemas para a fiscalização do trânsito. "São 50 homens a menos, mas não creio que será um prejuízo irreparável. Creio que dá para suportar", afirmou.



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