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Petrelluzzi evita novos atritos
da Reportagem Local
O secretário da Segurança Pública, Marco Vinicio Petrelluzzi,
disse ontem que Celso Pitta e Mário Covas conseguiram chegar a
um acordo porque o prefeito formulou ao governo um pedido de
ajuda "mais modesto".
"O pedido que havia sido feito
era para que todo o CPTran (Comando de Policiamento de Trânsito, que tem cerca de 2.000 policiais) ficasse comprometido com
fiscalização de peruas", disse o secretário ao explicar por que a negociação não foi fechada antes.
Ele disse que ofereceria à prefeitura a possibilidade de escolher os
policiais que vão trabalhar nas fiscalizações de clandestinos. Isso,
segundo ele, para evitar futuras
críticas da prefeitura ao governo.
"Não quero que amanhã digam
que mandamos alguém que não
servia", disse Petrelluzzi, que chegou a ser chamado de incompetente por Pitta durante a crise entre governo e município.
O cuidado do secretário para
evitar novos atritos com o prefeito Celso Pitta também inclui não
comentar as ações que vão ser feitas pela prefeitura a partir de hoje.
"O que eles vão fazer não sei.
Nem vou me meter nisso, se não
vão dizer que a gente está interferindo", afirmou o secretário.
Ele disse que a determinação de
Covas, para que 50 policiais sejam
cedidos à prefeitura, não deverá
causar problemas para a fiscalização do trânsito. "São 50 homens a
menos, mas não creio que será
um prejuízo irreparável. Creio
que dá para suportar", afirmou.
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