da Reportagem Local

As farmácias prometem reforçar o treinamento dos balconistas com informações sobre os genéricos, assim que esses medicamentos chegarem às prateleiras.
Na drogaria São Paulo as orientações devem ter início até a semana que vem quando é estimada a entrega dos genéricos.
O gerente Ronaldo de Carvalho afirma que foi enviada uma circular às filiais no ano passado, assim que a lei dos genéricos foi aprovada. "No dia que eles receberem o produto, terão outras orientações. Não adianta nosso balconista falar que o raniditina genérico já está no mercado, mas nós ainda não temos na loja."
Na Drogavida, a única a vender o remédio genérico nos dois primeiros dias, o processo de treinamento também começou com a chegada do produto na rede e ainda deve durar até sexta.
Segundo o diretor Edson Desiderio, todas as 35 lojas da rede (incluindo litoral e Grande SP) terão hoje o medicamento.
O mesmo acontece com a rede Antares, que recebe os medicamentos genéricos do EMS hoje, mas ainda não concluiu a orientação aos funcionários.
O diretor da rede José Luiz Ortega disse que os 300 balconistas começaram a ser treinados desde o fim-de-semana passado. "Estamos orientando 40 funcionários por dia. Não temos como colocar todos numa sala", diz.
De acordo com a EMS, seus três genéricos já podem ser encontrados hoje em 800 farmácias do Estado de São Paulo.
Distribuidoras de remédios do Rio, Brasília e Goiás também já receberam genéricos da EMS.
A distribuidora Audifar, de São Paulo, reclamou ontem que a EMS não cumpriu o prazo de entrega de seu pedido, que estava marcado para ontem.
Segundo Carlos Sanches, diretor-presidente do laboratório, a EMS priorizou a venda direta a algumas farmácias do Estado e às grandes redes de drogarias, que representam 30% das vendas de medicamentos.
Diferentemente do que ele havia dito anteontem à reportagem, Sanches informou ontem que as distribuidoras de São Paulo só devem receber o produto amanhã ou segunda-feira de manhã.
Anteriormente, ele havia dito que as distribuidoras receberiam ontem seus genéricos.
Segundo seus cálculos, cerca de 60% do mercado de São Paulo -e não das farmácias, como ele também havia afirmado anteontem- estará abastecido até o final dessa semana.
"Haverá muitas farmácias pequenas sem genéricos, mas, com o abastecimento das grandes redes de farmácias, 60% das pessoas com receitas médicas encontrarão o produto nesse prazo", afirma.



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