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Sindicato recomenda receita detalhada
ADRIANA SOUZA SILVA
da Reportagem Local
A receita de um remédio que já
tenha o respectivo genérico à venda deve ter por escrito todas as alternativas que o médico considere conveniente para o caso.
Assim, se o paciente precisar tomar ranitidina (princípio ativo do
remédio de marca Antak), a receita não só deve especificar o termo
"genérico", como também indicar qual o similar ou medicamento de referência que o substituiria.
Essa é a recomendação do presidente do Sindicato dos Médicos
de São Paulo, José Erivalder.
"Até que vença o prazo de seis
meses para os similares mudarem
de nome ou se tornarem genéricos, o melhor a fazer é explicar tudo por escrito", afirma.
Porém, para Giovanni Guido
Cerri, um dos coordenadores da
Comissão de Farmacologia do
HC (Hospital das Clínicas), não
haveria necessidade de especificar
o nome genérico para evitar a
confusão com o similar.
"O paciente opta pelo mais barato. Quanto à qualidade do similar, parto do princípio de que, se o
remédio chegou ao mercado, é
porque tem permissão de venda."
Por ser um hospital público, o
HC é obrigado a receitar medicamentos pelo princípio ativo.
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