São Paulo, quinta-feira, 10 de fevereiro de 2000


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Sindicato recomenda receita detalhada

ADRIANA SOUZA SILVA
da Reportagem Local

A receita de um remédio que já tenha o respectivo genérico à venda deve ter por escrito todas as alternativas que o médico considere conveniente para o caso.
Assim, se o paciente precisar tomar ranitidina (princípio ativo do remédio de marca Antak), a receita não só deve especificar o termo "genérico", como também indicar qual o similar ou medicamento de referência que o substituiria.
Essa é a recomendação do presidente do Sindicato dos Médicos de São Paulo, José Erivalder.
"Até que vença o prazo de seis meses para os similares mudarem de nome ou se tornarem genéricos, o melhor a fazer é explicar tudo por escrito", afirma.
Porém, para Giovanni Guido Cerri, um dos coordenadores da Comissão de Farmacologia do HC (Hospital das Clínicas), não haveria necessidade de especificar o nome genérico para evitar a confusão com o similar.
"O paciente opta pelo mais barato. Quanto à qualidade do similar, parto do princípio de que, se o remédio chegou ao mercado, é porque tem permissão de venda."
Por ser um hospital público, o HC é obrigado a receitar medicamentos pelo princípio ativo.


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