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CPI do PPB livra vereador de investigação
JOÃO CARLOS SILVA
da Reportagem Local
Proposta de CPI apresentada ontem na Câmara pelo vereador Brasil Vita (PPB) para apurar denúncias de corrupção nas administrações regionais livra vereadores, o
prefeito Celso Pitta (PPB) e secretários da investigação.
A CPI (Comissão Parlamentar de
Inquérito), que precisa de 28 votos
para ser criada, limitaria a apuração a "funcionários subordinados" à Secretaria das Administrações Regionais.
O presidente da Câmara, Armando Mellão (PPB), confirmou à
Folha que a proposta de Vita impede que sejam investigados vereadores, prefeito e secretários.
Além desta restrição, mesmo
que seja aprovada na Câmara, a
CPI de Vita não tem chances de ser
efetivamente instaurada.
A proposta sugere a instalação
da CPI só após a conclusão da investigação que já está sendo feita
pelo Ministério Público.
Só que, como as regras da Câmara prevêem que a efetiva criação da
CPI deve ocorrer até 15 dias após a
sua aprovação e neste prazo não
haverá conclusão da investigação
no MP, a CPI poderá ser extinta.
Mesmo assim, a aprovação da
proposta do PPB daria pelo menos
15 dias de vantagem à base de
apoio de Pitta sobre o PT, partido
que fez a primeira proposta de
criação de CPI.
A vantagem começaria a contar a
partir de amanhã, quando a proposta de Vita, apesar de inócua,
poderá ser definitivamente colocada em votação.
Ontem, os vereadores governistas conseguiram protelar mais
uma vez a votação da proposta do
PT.
Eles já tinham conseguido impedir a avaliação da proposta na
quinta-feira passada. Na sessão de
hoje a manobra pode voltar a se repetir.
Féder
O vereador Bruno Féder anunciou ontem seu afastamento do
PPB. Ele disse estar descontente
com o partido, mas não anunciou
nova legenda.
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