São Paulo, sábado, 10 de março de 2001

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PANORÂMICA

CAMPINAS

Secretário da Cultura e amigo são vítimas de caso de sequestro relâmpago
O secretário da Cultura de Campinas, Jorge Coli, foi vítima de um sequestro relâmpago na noite de anteontem. Coli estava acompanhado de Antônio Lian, diretor da Orquestra Sinfônica de Campinas.
Eles foram abordados por volta das 20h30, quando pararam o carro em um semáforo próximo à lanchonete McDonald's da avenida Brasil, no bairro Guanabara, área de classe média alta.
Os dois foram levados por três homens armados que os obrigaram a entregar seus cartões e a sacar dinheiro em agências do Banco do Brasil e do Itaú.
Após os saques, eles foram abandonados na SP-332, que liga Campinas a Paulínia.
O sequestro foi rápido e teve duração de cerca de 25 minutos. Até o início da noite de ontem, o carro do secretário ainda não havia sido encontrado.
Além do carro, um Astra, Coli também teve roubado seu celular e um conjunto de pastas com documentos da secretaria.
O caso foi registrado no 4º DP (Distrito Policial) de Campinas. A polícia passou todo o dia à procura de suspeitos, mas ninguém foi encontrado.
Coli passou o dia recluso e não quis dar declarações. Ele é o segundo secretário de prefeitura petista sequestrado em menos de um mês.
No dia 15 de fevereiro, o secretário da Saúde da Prefeitura de São Paulo, Eduardo Jorge, passou duas horas trancado com seu motorista no porta-malas do carro oficial, após ter sido sequestrado no trânsito por assaltantes, na Vila Mariana (zona sudoeste de São Paulo).
Como no caso de Coli, os ladrões levaram dinheiro e cartões de banco com a senha para sacar dinheiro. Eduardo Jorge e o motorista foram deixados na periferia de São Bernardo (Grande São Paulo).
Outro caso de violência com autoridade, em Campinas, aconteceu em outubro. O prefeito Antonio da Costa Santos (PT) teve seu carro roubado próximo à sua casa quando se dirigia para debate do segundo turno. (DA FOLHA CAMPINAS)



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