São Paulo, domingo, 10 de maio de 2009

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Mãe de jovem infectado no Brasil é internada

DA SUCURSAL DO RIO
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A mãe do jovem que foi o primeiro a contrair a gripe suína em território brasileiro foi internada ontem no Hospital do Fundão, no Rio, com sintomas da doença -tosse e febre. Ela foi submetida a um exame que em 48 horas vai confirmar ou não a doença.
Os médicos consideram muito provável que ela seja a terceira vítima da gripe no Rio, porque teve contato com o filho -a segunda vítima- e apresenta os mesmos sintomas. Os demais membros da família -o marido e um outro filho- e a empregada da casa estão sendo monitorados, mas até ontem não apresentavam nenhum sintoma da gripe.
As duas vítimas confirmadas da doença continuam internadas no Hospital do Fundão. A primeira vítima, que contraiu o vírus durante viagem a Cancún (México) e contaminou um amigo, está no sexto dia da enfermidade e, segundo o hospital, apresenta excelente estado geral. Ele só continua internado para completar os dez dias de isolamento, período que dura o ciclo da doença.
A segunda vítima -filho da mulher internada ontem- está com um quadro que sugere pneumonia viral. Ele apresenta febre desde que foi internado, na quarta-feira.

Seis casos confirmados
São seis os casos confirmados de gripe suína no Brasil, segundo nota do Ministério da Saúde divulgada no começo da tarde de ontem. São dois em São Paulo, dois no Rio de Janeiro, um em Minas Gerais e outro em Santa Catarina.
Segundo o Ministério da Saúde, há 31 casos suspeitos -pessoas com febre alta de maneira repentina, acima de 38C, e tosse podendo ter ainda os seguintes sintomas: dores de cabeça, musculares e nas articulações, dificuldade respiratória e ter apresentado esse quadro até dez dias após sair de países que tiveram casos da gripe.
Outra possibilidade é ter mantido contato próximo, nos últimos dez dias, com caso suspeito. Subiu de 18 para 25 o número de casos em monitoramento, ou seja, pessoas que vieram de países afetados pela doença e estão com febre não medida e tosse, podendo ter os demais sintomas.
O ministério afirma que "não há evidências de sustentabilidade da transmissão de pessoa a pessoa" porque foi detectado apenas um caso autóctone, ou seja, dentro do país, "não havendo até o momento transmissão subsequente".


Texto Anterior: Rio reforça monitoramento de passageiros
Próximo Texto: Mãe de outro rapaz doente critica governo
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.