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Mãe de jovem infectado no Brasil é internada
DA SUCURSAL DO RIO
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A mãe do jovem que foi o primeiro a contrair a gripe suína
em território brasileiro foi internada ontem no Hospital do
Fundão, no Rio, com sintomas
da doença -tosse e febre. Ela
foi submetida a um exame que
em 48 horas vai confirmar ou
não a doença.
Os médicos consideram muito provável que ela seja a terceira vítima da gripe no Rio, porque teve contato com o filho -a
segunda vítima- e apresenta
os mesmos sintomas. Os demais membros da família -o
marido e um outro filho- e a
empregada da casa estão sendo
monitorados, mas até ontem
não apresentavam nenhum
sintoma da gripe.
As duas vítimas confirmadas
da doença continuam internadas no Hospital do Fundão. A
primeira vítima, que contraiu o
vírus durante viagem a Cancún
(México) e contaminou um
amigo, está no sexto dia da enfermidade e, segundo o hospital, apresenta excelente estado
geral. Ele só continua internado para completar os dez dias
de isolamento, período que dura o ciclo da doença.
A segunda vítima -filho da
mulher internada ontem- está
com um quadro que sugere
pneumonia viral. Ele apresenta
febre desde que foi internado,
na quarta-feira.
Seis casos confirmados
São seis os casos confirmados de gripe suína no Brasil, segundo nota do Ministério da
Saúde divulgada no começo da
tarde de ontem. São dois em
São Paulo, dois no Rio de Janeiro, um em Minas Gerais e outro
em Santa Catarina.
Segundo o Ministério da Saúde, há 31 casos suspeitos -pessoas com febre alta de maneira
repentina, acima de 38C, e tosse podendo ter ainda os seguintes sintomas: dores de cabeça,
musculares e nas articulações,
dificuldade respiratória e ter
apresentado esse quadro até
dez dias após sair de países que
tiveram casos da gripe.
Outra possibilidade é ter
mantido contato próximo, nos
últimos dez dias, com caso suspeito. Subiu de 18 para 25 o número de casos em monitoramento, ou seja, pessoas que vieram de países afetados pela
doença e estão com febre não
medida e tosse, podendo ter os
demais sintomas.
O ministério afirma que "não
há evidências de sustentabilidade da transmissão de pessoa
a pessoa" porque foi detectado
apenas um caso autóctone, ou
seja, dentro do país, "não havendo até o momento transmissão subsequente".
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