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Aluna barrada
promete boicote
no ano que vem
DA REPORTAGEM LOCAL
A estudante de pedagogia
Ivanei Sales de Oliveira, 35,
do Centro Universitário São
Camilo, não conseguiu participar ontem do provão em
São Paulo por um atraso de
menos de um minuto.
O portão da Fatec (Faculdade de Tecnologia de São
Paulo), na região central da
cidade, foi fechado enquanto ela saía de um táxi correndo em direção ao prédio. No
relógio da estudante, eram
13h. O argumento não convenceu os funcionários.
"O cadeado foi fechado na
minha frente. Estou muito
chateada. Eu estava levando
a sério, fiz simulado na faculdade. Da próxima vez, vou
fazer boicote. Não existe
nem transporte decente para
a gente conseguir chegar",
disse Ivanei, que ficou das
12h às 12h40 sem conseguir
pegar um ônibus na Pompéia (zona oeste).
Cinco minutos depois do
fechamento do portão, mais
de dez estudantes chegaram
ao edifício da Fatec.
Alunos de arquitetura da
USP e da Unesp organizaram um boicote, espalharam
cartazes nas imediações dos
locais de exame e colaram
adesivos vermelhos nas provas entregues em branco.
Eles esperavam adesão de
mais de 90% dos estudantes
do curso ao boicote.
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