São Paulo, segunda-feira, 10 de junho de 2002

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Aluna barrada promete boicote no ano que vem

DA REPORTAGEM LOCAL

A estudante de pedagogia Ivanei Sales de Oliveira, 35, do Centro Universitário São Camilo, não conseguiu participar ontem do provão em São Paulo por um atraso de menos de um minuto.
O portão da Fatec (Faculdade de Tecnologia de São Paulo), na região central da cidade, foi fechado enquanto ela saía de um táxi correndo em direção ao prédio. No relógio da estudante, eram 13h. O argumento não convenceu os funcionários.
"O cadeado foi fechado na minha frente. Estou muito chateada. Eu estava levando a sério, fiz simulado na faculdade. Da próxima vez, vou fazer boicote. Não existe nem transporte decente para a gente conseguir chegar", disse Ivanei, que ficou das 12h às 12h40 sem conseguir pegar um ônibus na Pompéia (zona oeste).
Cinco minutos depois do fechamento do portão, mais de dez estudantes chegaram ao edifício da Fatec.
Alunos de arquitetura da USP e da Unesp organizaram um boicote, espalharam cartazes nas imediações dos locais de exame e colaram adesivos vermelhos nas provas entregues em branco. Eles esperavam adesão de mais de 90% dos estudantes do curso ao boicote.


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