|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Polícia vai investigar Dito Salim e Mellão
SÍLVIA CORRÊA
da Reportagem Local
O vereador Dito Salim (PPB) e o
presidente da Câmara Municipal,
Armando Mellão (sem partido),
serão os próximos alvos das investigações da Polícia Civil e do Ministério Público.
Os dois foram citados por testemunhas, vítimas e acusados da
máfia da propina como conhecedores de esquemas de corrupção
nas regionais que controlam, Itaquera e São Miguel, respectivamente.
O vereador Salim está intimado a
depor amanhã. A data do depoimento de Mellão ainda não foi definida. Os dois inquéritos estão
sendo conduzidos pelo delegado
Naief Saad Neto.
A polícia tem também entre seus
próximos passos concluir as investigações do esquema de corrupção
nas Regionais da Lapa e de Pirituba. Por envolvimento nessas redes
de corrupção, já foram indiciados
pelo delegado Romeu Tuma Jr. os
vereadores José Izar (PFL) e Maeli
Vergniano (sem partido).
Além de terem indícios mais claros de corrupção, as quatro regionais citadas também concentram o
maior número de denúncias anônimas. A incidência de denúncias
foi um dos critérios da polícia para
definir a ordem das investigações.
Os inquéritos que apuram a ação
da máfia da propina em outras dez
regionais -Jaçanã-Tremembé,
Freguesia do Ó, Pinheiros, Vila
Prudente, São Mateus, Vila Formosa, Santana, Santo Amaro e Vila
Mariana- ainda estão em fase inicial, ou seja, as acusações se limitam a fiscais e supervisores.
PAS
A estratégia utilizada para apurar
a ação da máfia nas regionais já está sendo adotada na investigação
do PAS (Plano de Atendimento à
Saúde). O objetivo é desvendar a
estrutura da rede de corrupção
num dos módulos para, depois,
identificar os membros da quadrilha nas outras unidades.
Já estão sob investigação os módulos 3, 7 e 11, que foram controlados pelos vereadores Jooji Hato
(PMDB), Wadih Mutran (PPB) e
Hanna Garib (suspenso do PPB,
hoje deputado estadual).
O Anhembi e a Prodam também
são alvos de investigação.
Texto Anterior: "Politização causou fim da CPI' Próximo Texto: Pedida a cassação de José Izar e Maeli Índice
|