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Movimento tinha Vargas como alvo
DA REDAÇÃO
O dia 9 de julho é considerado o
símbolo da chamada Revolução
Constitucionalista de 1932.
Nessa data, começou a rebelião
armada contra o governo provisório de Getúlio Vargas por uma
nova Constituição. Ao tomar o
poder por meio de um golpe em
1930, Vargas havia prometido
uma nova ordem constitucional.
A chegada do líder gaúcho ao
Palácio do Catete, sede da Presidência da República no Rio, significou o fim da hegemonia política
de cafeicultores de São Paulo e pecuaristas mineiros.
Os paulistas, acusando Vargas
de atrasar a elaboração da nova
Constituição, pegaram em armas
contra o governo central. O então
presidente da República classificou o movimento como separatista, acusação contestada pelos
revoltosos.
Cerca de 50 dias antes, em 23 de
maio de 1932, um ato, no centro
de São Paulo, pela convocação de
Assembléia Constituinte e pelo
fim da intervenção nos Estados
havia acabado em confronto com
tropas do governo federal.
Quatro estudantes -Martins,
Miragaia, Dráusio e Camargo-
morreram. Suas iniciais, MMDC,
deram nome ao movimento clandestino que organizou a revolta.
Em 9 de julho, as tropas paulistas se posicionaram no Vale do
Paraíba e nas divisas do Estado
com Minas Gerais e Paraná.
O movimento esperava o apoio
de Minas e do Rio Grande do Sul,
que não houve. Sem condições
para combate prolongado, a cidade de São Paulo foi logo cercada.
A luta terminou quase três meses depois, em 3 de outubro. Em
1934, uma nova Constituição brasileira foi promulgada.
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