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VIOLÊNCIA
No Rio, o assaltante foi preso; anteontem, após sair de um bar, empresário e segurança, um policial, foram mortos
PM persegue ladrão e estudante é baleado
TALITA FIGUEIREDO
FREE-LANCE PARA A FOLHA
O estudante Leonardo Vieira do
Rego, 24, foi atingido por uma bala perdida no peito durante uma
perseguição de policiais militares
a um suposto assaltante no centro
do Rio, por volta das 14h de ontem. Na noite da última quinta-feira, um empresário e seu segurança, um policial militar, haviam
sido assassinados também na região central da cidade.
Na versão oficial, policiais militares dispararam tiros na perseguição a Alessandro Luiz Oliveira,
26, que teria roubado um pedestre na rua da Quitanda. Uma das
balas acertou o peito do estudante. Oliveira foi preso.
A Secretaria de Segurança Pública informou por meio de nota,
no início da noite de ontem, que o
comandante do 13º Batalhão da
Polícia Militar, coronel Giovanni
Caroprese Neto, determinou a
prisão administrativa, por 72 horas, do cabo Marco Aurélio de
Oliveira Braga, que confessou ter
feito um disparo com sua arma.
Em depoimento na 1ª Delegacia
de Polícia, o cabo Braga afirmou
que fez o disparo porque o criminoso que ele perseguia teria esboçado sacar uma arma.
Até a conclusão desta edição, o
Hospital Souza Aguiar, para onde
o estudante foi levado, não informara seu estado de saúde.
O empresário Leandro de Souza
Gomes, 32, e seu segurança particular, o soldado PM Carlos Henrique Dias, 30 foram assassinados
por volta das 21h30 de anteontem.
Em janeiro, segundo parentes,
Gomes havia sofrido outro ataque
no qual foi atingido por sete tiros.
Gomes era dono da agência de
turismo American Tour Club e da
Gigante Sound -empresa especializada em som para carros.
A polícia investiga a hipótese de
crime encomendado, já que nada
foi roubado do empresário. A
agência de turismo de Gomes era
investigada pela polícia por crime
de suposto estelionato.
O empresário saíra de um bar
na rua Senador Dantas e caminhava em direção à sua camionete quando foi atacado. Ele estava
acompanhado ainda de sua mulher, Simone, e de um amigo, cujo
nome não foi divulgado pela polícia. A mulher e o amigo tinham
acabado de entrar no carro quando dois ou três homens se aproximaram de Gomes e dispararam
cerca de 30 tiros contra o empresário e o segurança.
O dono da agência de turismo
foi atingido no peito e no rosto e
morreu no local. Seu segurança,
que era lotado no 35º Batalhão de
Polícia Militar, em Itaboraí, foi alvejado por três tiros nas costas. O
soldado Carlos Henrique Dias foi
levado para o Hospital Souza
Aguiar, onde morreu. De acordo
com testemunhas, o grupo de criminosos fugiu em um Gol.
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