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Promotores decidem em 45 dias se denunciam controladores
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Os promotores da Justiça
Militar em Brasília decidirão
em 45 dias se oferecem denúncia contra os cinco controladores do tráfego aéreo indiciados
em IPM (Inquérito Policial Militar) sob acusação de comandarem o motim que parou os
principais aeroportos do país
em 30 de março último.
Os promotores Jaime de
Cassio Miranda e Ana Carolina
Leiro disseram ontem que começaram a analisar o IPM, mas
que ainda não sabem dizer se
irão oferecer denúncia.
Na sexta-feira, eles receberam os autos do inquérito, que
tinham sido enviados pelo Comando da Aeronáutica à Justiça Militar. O prazo inicial é de
15 dias, mas pode ser prorrogado duas vezes. Miranda afirmou que a tendência é usar os
45 dias. "O primeiro prazo vai
ser para estudar os autos."
Ele afirmou que, em tese, o
crime de motim pode ser punido com pena de 4 a 8 anos de
prisão e expulsão das Forças
Armadas. Os líderes podem ter
acréscimo de um terço na pena
de prisão. Ele disse, porém, que
não sabe se existem indícios suficientes para denunciá-los.
Dois dos indiciados no IPM
são Wellington Rodrigues e
Carlos Trifilio, que presidem
associações de controladores e
são apontados como líderes da
paralisação. Ambos estão em
prisão administrativa.
Eles foram presos por denunciarem as condições de trabalho nos centros de controle e
criticarem o Comando da Aeronáutica. Antes, eles e outros 12
colegas tinham sido afastados
do controle comercial sob acusação de "liderança negativa".
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