São Paulo, quinta, 10 de setembro de 1998

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Investigação do acidente será acompanhada por 3 promotores

da Reportagem Local

A Procuradoria Geral de Justiça designou três promotores de Araras para acompanhar as investigações do acidente de anteontem na rodovia Anhanguera que matou 53 pessoas.
Os promotores Fernando Menna Barreto de Araújo, Alcyr Menna Barreto de Araújo Filho e Marco Antonio Gesualdi Xavier de Freitas vão acompanhar a apuração do caso.
Eles acompanharão as investigações feitas pela polícia de Araras para apurar as causas do acidente e a identificação das vítimas pelo IML, em Campinas.
Os promotores também irão levantar dados que, no futuro, possam ajudar na prevenção de acidentes com cargas perigosas e em áreas de queimadas e também os causados por excesso de trabalho dos motoristas.
O fogo, que matou as vítimas do acidente, foi provocado por um caminhão que transportava 26 mil litros de óleo diesel e 6.000 litros de gasolina e tombou no canteiro central da estrada. O veículo era dirigido por José Carlos Saraiva, 35, que morreu na hora.
Após o primeiro acidente, vazou combustível do caminhão e o fogo se alastrou por uma extensão de 300 metros na estrada, atingindo os dois ônibus com romeiros de Anápolis (GO) e um caminhão de bebidas.
Um dos objetivos da perícia e das investigações é saber como vazaram os líquidos inflamáveis do tanque.
Outra hipótese levantada no local do acidente por peritos do Instituto de Criminalística (IC) é que o motorista do caminhão possa ter dormido ao volante, o que pode ter sido causado por excesso de trabalho.
A hipótese de excesso de velocidade já está quase descartada, pois o local do acidente é uma subida e não foram encontradas marcas de freada na estrada.



Texto Anterior | Próximo Texto | Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Agência Folha.