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Arrocho no sangue é polêmico
da Reportagem Local
Entre as áreas que o conselho
nacional prevê que serão afetadas
pelos cortes está o Programa Sangue e Hemoderivados. Desde o
início do ano até o dia 30 de setembro, os gastos com o programa foram de 4,6% do previsto para o
ano, o equivalente a R$ 807 mil.
Embora admita que o programa
gastou menos do que o previsto
neste ano, o secretário-executivo
do Ministério da Saúde, Barjas Negri, afirma que esse é um programa prioritário do governo e não
deverá sofrer cortes. "Alguns de
nossos convênios e contratados
estão atrasados, mas todos os gastos que forem necessários nessa
área serão cobertos", diz Negri.
Segundo ele, os gastos com o
programa do sangue feitos até setembro já superam os de 97 -de
R$ 600 mil- e os de 96, quando
nada foi usado. A verba destinada
ao programa em 98 era de R$ 17,2
milhões. Desse total, 92% estão
comprometidos para gasto.
Na opinião de representantes do
Conselho Nacional de Saúde, isso
não significa que tudo será gasto.
"Já tivemos ocasiões em que o
que estava comprometido no orçamento virou dívida ou foi simplesmente cancelado", diz Gilson
Carvalho, da comissão de acompanhamento orçamentário do
Conselho Nacional de Saúde.
O Programa Sangue e Hemoderivados prevê o incremento da rede de hemocentros do país e dos
processos de controle de qualidade do sangue. Garantir qualidade
total do sangue brasileiro até 2003
é a meta prioritária do governo.
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