São Paulo, sábado, 10 de outubro de 1998

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Arrocho no sangue é polêmico

da Reportagem Local

Entre as áreas que o conselho nacional prevê que serão afetadas pelos cortes está o Programa Sangue e Hemoderivados. Desde o início do ano até o dia 30 de setembro, os gastos com o programa foram de 4,6% do previsto para o ano, o equivalente a R$ 807 mil.
Embora admita que o programa gastou menos do que o previsto neste ano, o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Barjas Negri, afirma que esse é um programa prioritário do governo e não deverá sofrer cortes. "Alguns de nossos convênios e contratados estão atrasados, mas todos os gastos que forem necessários nessa área serão cobertos", diz Negri.
Segundo ele, os gastos com o programa do sangue feitos até setembro já superam os de 97 -de R$ 600 mil- e os de 96, quando nada foi usado. A verba destinada ao programa em 98 era de R$ 17,2 milhões. Desse total, 92% estão comprometidos para gasto.
Na opinião de representantes do Conselho Nacional de Saúde, isso não significa que tudo será gasto. "Já tivemos ocasiões em que o que estava comprometido no orçamento virou dívida ou foi simplesmente cancelado", diz Gilson Carvalho, da comissão de acompanhamento orçamentário do Conselho Nacional de Saúde.
O Programa Sangue e Hemoderivados prevê o incremento da rede de hemocentros do país e dos processos de controle de qualidade do sangue. Garantir qualidade total do sangue brasileiro até 2003 é a meta prioritária do governo.



Texto Anterior | Próximo Texto | Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Agência Folha.