São Paulo, domingo, 10 de dezembro de 2000

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Droga segue o padrão de vida

DA REPORTAGEM LOCAL

"Começar pela maconha e ir radicalizando é mito. Todos os tipos chegam até eles que vão fixar preferências. Como escolher um tênis ou uma música, a droga segue um padrão de consumo", diz a antropóloga Rachel Trajber, responsável pela pesquisa de campo.
O estudo traçou dois perfis básicos: o circuito cocaína (jovens mais ricos, que optam também por ecstasy e uísque e gostam de música eletrônica) e o Vila Madalena (todas as classes, gostam de cerveja e maconha, reggae, rock e forró, estilo neo-hippie e roupas largas; na praia, tomam LSD).
Como os pais falam do álcool, jovens dos dois circuitos dizem que consomem socialmente.
Se não têm dinheiro, os mais pobres fazem uma espécie de arrastão -a correria.
"Correm juntos e roubam roupas e tênis em quintais e danificam caça-níqueis de bares para tirar as moedas", diz Trajber.


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