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Droga segue o padrão de vida
DA REPORTAGEM LOCAL
"Começar pela maconha e ir radicalizando é mito. Todos os tipos
chegam até eles que vão fixar preferências. Como escolher um tênis ou uma música, a droga segue
um padrão de consumo", diz a
antropóloga Rachel Trajber, responsável pela pesquisa de campo.
O estudo traçou dois perfis básicos: o circuito cocaína (jovens
mais ricos, que optam também
por ecstasy e uísque e gostam de
música eletrônica) e o Vila Madalena (todas as classes, gostam de
cerveja e maconha, reggae, rock e
forró, estilo neo-hippie e roupas
largas; na praia, tomam LSD).
Como os pais falam do álcool,
jovens dos dois circuitos dizem
que consomem socialmente.
Se não têm dinheiro, os mais
pobres fazem uma espécie de arrastão -a correria.
"Correm juntos e roubam roupas e tênis em quintais e danificam caça-níqueis de bares para tirar as moedas", diz Trajber.
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