DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Das 190 instituições de internação de jovens infratores, 135 foram consideradas inadequadas à proposta pedagógica estabelecida pelo ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente). Os principais problemas apontados em 71% dos locais foram a falta de espaços esportivos ou de convívio, a falta de higiene, a escassez de água e luz natural e infiltrações.
Segundo a pesquisa, muitas das instituições são ex-presídios que nem sequer foram reformados. Em alguns locais, os internos são obrigados a dormir no chão molhado e o nível de sujeira foi considerado "subumano".
Em sete Estados foi encontrada superlotação: Mato Grosso, Ceará, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Alguns locais tinham quartos coletivos com o dobro da capacidade. Em 39% das unidades, existem "alas de isolamento".


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