da Reportagem Local

A falta de informação e o descrédito dos médicos provocaram a maioria das polêmicas ocorridas na semana passada em torno da nova lei da doação de órgãos.
Essa é a opinião de médicos e representantes de entidades da área ouvidos pela reportagem da Folha.
"Muita gente não tem informação sobre a lei. Por isso, tem medo de que sua morte seja apressada para que seus órgãos sejam doados. Mas isso não vai ocorrer", afirma o presidente da ABTO (Associação Brasileira de Transplante de Órgãos), Valter Garcia.
Para a presidente da Federação de Associações de Transplantados e Doentes Renais, Neide Barriguelo, o motivo das filas de pessoas que queriam colocar na carteira de identidade a inscrição "não doador" é resultado do descrédito público dos médicos.
"Isso deveria ser um aviso para eles. Ninguém mais tem confiança na classe. Acham que vão ser mortos no hospital, e seus órgãos, vendidos", afirma Neide.
Para tirar as suas dúvidas, leia o quadro ao lado, que traz os principais pontos que mudaram na legislação.
(LM)


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