DA AGÊNCIA FOLHA

A Mineração Rio Pomba Cataguases afirmou ontem, por meio de sua assessoria de imprensa, que está acionando o departamento jurídico da empresa para reverter a decisão do governo de Minas Gerais de interditar, em definitivo, as operações da companhia.
A mineradora atribuiu o acidente de ontem às chuvas que têm atingido a região e que aumentaram bruscamente o volume de água na barragem.
A mesma barragem acidentada ontem teve vazamento de 400 milhões de litros de lama em março do ano passado. Na ocasião, a empresa disse que havia sido uma falha técnica.
Por causa do vazamento de março passado, a empresa foi multada e firmou termo de ajustamento de conduta com o Ministério Público e órgãos ambientais do Estado.
A Feam (Fundação Estadual de Meio Ambiente) e a Secretaria de Meio Ambiente de Minas não informaram ontem o valor da multa aplicada à Rio Pomba pelo vazamento anterior e se a empresa efetuou o pagamento.
Relatório da Feam feito após o vazamento propunha um cronograma para obras de reforço do aterro da barragem e de construção de um novo vertedouro -por onde a água sai.
Entre março e agosto de 2006, a Feam disse ter feito sete vistorias no local, nas quais constatou que as ações haviam sido efetivadas. Em novembro, um auditor do órgão recomendou a imediata construção de um dique para evitar o transbordamento da barragem em caso de muita chuva.
Segundo informações da empresa, em meados de dezembro de 2006, o novo vertedouro estava em fase final de implantação. (RENATA BAPTISTA)


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