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Prazo irregular de gravação chega a 15 dias
da Reportagem Local
A Empresa Telefônica está mantendo em operação por apenas 15
dias as gravações que informam
alteração de números de telefones.
O prazo consta de cartas enviadas em dezembro a assinantes que
terão os números de telefones alterados no primeiro trimestre deste ano. Na última sexta-feira, a Folha informou que cartas enviadas
em setembro afirmavam que a
gravação duraria apenas 30 dias.
Ambos os prazos configuram
descumprimento de uma das exigências fixadas no Plano Geral de
Metas de Qualidade, aprovado pela Anatel em junho de 98. O plano
determina que a gravação seja
mantida pelos prazos mínimos de
60 e 90 dias (linhas residenciais e
comerciais, respectivamente).
A Telefônica, filial da espanhola
Telefónica de España, assumiu os
serviços em agosto passado e se
comprometeu a cumprir as metas
fixadas anteriormente.
No plano, não há a ressalva de
que a gravação deve ser mantida
por 60 e 90 dias só a partir de dezembro de 99, diferentemente do
que acontece com outras metas.
A Anatel confirma que essa norma já está vigorando. Na última
sexta, o presidente da Telefônica,
Fernando Xavier Ferreira, disse
que ficou sabendo pela Folha da
irregularidade e prometeu passar
a operar dentro das normas imediatamente. Até então, a empresa
admitia a redução de prazo mas
negava estar infingindo uma norma federal permanente.
Na tarde de sexta, no entanto, a
assessoria de imprensa da Telefônica continuava informando que a
empresa estava operando em prazos menores por limitações técnicas e que não seria possível em um
curto prazo de tempo oferecer o
serviço para todos pelo período
regulamentar.
O prazo irregular menor dá prejuízo aos assinantes. Segundo a assessoria da Telefônica, o cliente
tem de pagar taxa extra se quiser
que quem o procura no número
velho obtenha o número novo por
gravação durante mais tempo do
que o oferecido na carta. As taxas
são: R$ 51,40 pelo pedido de ampliação de prazo e R$ 41,32 a cada
dez dias adicionais.
De acordo com o contrato de
concessão assinado entre o governo federal e a Telefónica, o
não-cumprimento dos parâmetros será punido com multa.
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