da Reportagem Local

Valter Belém, 16, trabalha o dia inteiro como mensageiro e estuda à noite. Ele começou a trabalhar aos 15 anos para ajudar os pais em casa. "O que eu ganho faz diferença para equilibrar o orçamento."
"Mas tem de conciliar o serviço e a escola. Sem educação nós não temos futuro", afirmou.
Uiris da Cruz, 16, trabalha há mais de um ano como office boy. Ele se diz satisfeito por ter um emprego regular. "Eu precisei trabalhar cedo. Antes desse serviço, fazia bicos na feira."
Os dois passaram pelo curso da Associação Profissionalizante BM&F, que atende jovens de 14 a 18 anos com renda familiar de até quatro salários mínimos.
"Os jovens excluídos podem ser mais uma vez prejudicados com a elevação da idade mínima para o emprego. É fundamental que haja um espaço no mercado de trabalho para eles", afirma Juliana da Costa, supervisora da associação.



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