DA REPORTAGEM LOCAL

Foliões estrangeiros não são novidade na Rosas de Ouro, uma das escolas de samba paulistanas que mais viaja para o exterior em eventos promocionais. Porém somente neste ano a escola ganhou sua primeira ala estrangeira.
Batizada de "Confraternidad", a ala é comandada pelo argentino Pedro Carlos Stelian, e deverá contar com cerca de cem foliões entre argentinos, italianos, uruguaios e colombianos. "Na verdade, pode ser bem mais, porque cada um sempre chega acompanhado de outro na última hora. Esse é o patamar mínimo", diz.
Segundo ele, pouco menos da metade dos participantes é residente em São Paulo. A maioria vem de fora. Para que esses cheguem na cidade dias antes do desfile já com o samba-enredo decorado, a escola enviou pelo correio um kit com CD e foto da fantasia -chamada de "Parada de Sucessos", branca com estrutura de plumas azuis.
Para o diretor de ala, os estrangeiros que vêm para São Paulo são principalmente aqueles que têm alguma ligação com a cidade. "Só pelo Carnaval, eles procurariam o Rio" afirma.


Texto Anterior: Estrangeiros só vêm a SP para desfilar
Próximo Texto: Comemoração "ressuscita" no Vale
Índice