São Paulo, quarta-feira, 11 de fevereiro de 2004

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CASO PETROFORTE

Prisão de Ari Natalino também foi pedida

Procuradoria da República acusa empresário de sonegar R$ 400 mi

DA REPORTAGEM LOCAL

A Procuradoria da República em São Paulo apresentou ontem uma denúncia criminal contra o empresário Ari Natalino da Silva, tido como chefe de uma máfia de adulteração de combustíveis, acusando-o de sonegar cerca de R$ 400 milhões do Fisco.
Também foram denunciadas Aparecida Maria Pessuto da Silva, ex-mulher do empresário, e Sandra Regina Davanço, sua secretária, que hoje respondem pela empresa Petroforte Brasileira de Petróleo Ltda., que já teve a falência decretada pela Justiça Estadual.
O Ministério Público Federal também requereu que a Justiça decrete a prisão preventiva dos três acusados. O pedido é sustentado pela gravidade que a possível sonegação causa a sociedade.
O valor de R$ 400 milhões engloba não apenas os débitos pessoais do empresário, mas também as dívidas da empresa.
No ano passado, Natalino da Silva foi condenado pela prática de crime de sonegação fiscal pelo juiz Ali Mazloum, da 7ª Vara Criminal Federal, que hoje responde a processo criminal em virtude da Operação Anaconda. Na época, o empresário era acusado de sonegar R$ 35 milhões.
Posteriormente, o Tribunal Regional Federal concedeu habeas corpus ao empresário e anulou sua condenação, alegando que não houve sonegação fiscal porque ele entrou no Refis (programa de parcelamento de débitos).
O empresário, que está em prisão domiciliar por conta de outro processo, não foi localizado ontem à noite pela Folha.


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