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CASO PETROFORTE
Prisão de Ari Natalino também foi pedida
Procuradoria da República acusa empresário de sonegar R$ 400 mi
DA REPORTAGEM LOCAL
A Procuradoria da República
em São Paulo apresentou ontem
uma denúncia criminal contra o
empresário Ari Natalino da Silva,
tido como chefe de uma máfia de
adulteração de combustíveis, acusando-o de sonegar cerca de R$
400 milhões do Fisco.
Também foram denunciadas
Aparecida Maria Pessuto da Silva,
ex-mulher do empresário, e Sandra Regina Davanço, sua secretária, que hoje respondem pela empresa Petroforte Brasileira de Petróleo Ltda., que já teve a falência
decretada pela Justiça Estadual.
O Ministério Público Federal
também requereu que a Justiça
decrete a prisão preventiva dos
três acusados. O pedido é sustentado pela gravidade que a possível
sonegação causa a sociedade.
O valor de R$ 400 milhões engloba não apenas os débitos pessoais do empresário, mas também as dívidas da empresa.
No ano passado, Natalino da
Silva foi condenado pela prática
de crime de sonegação fiscal pelo
juiz Ali Mazloum, da 7ª Vara Criminal Federal, que hoje responde
a processo criminal em virtude da
Operação Anaconda. Na época, o
empresário era acusado de sonegar R$ 35 milhões.
Posteriormente, o Tribunal Regional Federal concedeu habeas
corpus ao empresário e anulou
sua condenação, alegando que
não houve sonegação fiscal porque ele entrou no Refis (programa de parcelamento de débitos).
O empresário, que está em prisão domiciliar por conta de outro
processo, não foi localizado ontem à noite pela Folha.
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