São Paulo, terça-feira, 11 de abril de 2000


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Advogado tenta adiar júri

da Reportagem Local

O julgamento do ex-PM Otávio Lourenço Gambra poderá ser suspenso por pelo menos 30 dias caso o Tribunal de Justiça acate o habeas corpus com pedido de liminar impetrado ontem pela defesa de Rambo, que pretende incluir novas provas no caso.
Este é o tempo que a defesa alega precisar para poder obter um novo laudo que comprove que o disparo efetuado por Gambra não poderia ter atingido Josino.
O advogado Gamalher Corrêa afirmou ontem que conta com auxílio da Corregedoria da Polícia Militar, que abriu uma investigação para apurar o caso.
Segundo Corrêa, um estudo de computação gráfica teria sido pedido pelo tenente-coronel Rui Francisco de Azevedo, chefe do Departamento de Operações Ostensivas e Reservadas da Corregedoria. O laudo foi feito por um especialista em computação gráfica que não conhece balística.
Azevedo compareceu ontem ao Fórum de Diadema e confirmou que iniciou uma investigação oficial dentro da corregedoria após ser procurado pela mulher de Gambra. "O laudo produzido pela Unicamp e pelo Instituto de Criminalística não me dão certeza. Não tenho certeza de que a bala tenha saído da arma dele."
O tenente-coronel disse, no entanto, que o estudo gráfico foi pedido pela mulher de Gambra e não por ele. A assessoria de imprensa da PM informou ontem que a corregedoria não poderia solicitar nenhum laudo.


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