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Advogado tenta adiar júri
da Reportagem Local
O julgamento do ex-PM Otávio
Lourenço Gambra poderá ser
suspenso por pelo menos 30 dias
caso o Tribunal de Justiça acate o
habeas corpus com pedido de liminar impetrado ontem pela defesa de Rambo, que pretende incluir novas provas no caso.
Este é o tempo que a defesa alega precisar para poder obter um
novo laudo que comprove que o
disparo efetuado por Gambra não
poderia ter atingido Josino.
O advogado Gamalher Corrêa
afirmou ontem que conta com
auxílio da Corregedoria da Polícia
Militar, que abriu uma investigação para apurar o caso.
Segundo Corrêa, um estudo de
computação gráfica teria sido pedido pelo tenente-coronel Rui
Francisco de Azevedo, chefe do
Departamento de Operações Ostensivas e Reservadas da Corregedoria. O laudo foi feito por um especialista em computação gráfica
que não conhece balística.
Azevedo compareceu ontem ao
Fórum de Diadema e confirmou
que iniciou uma investigação oficial dentro da corregedoria após
ser procurado pela mulher de
Gambra. "O laudo produzido pela Unicamp e pelo Instituto de
Criminalística não me dão certeza. Não tenho certeza de que a bala tenha saído da arma dele."
O tenente-coronel disse, no entanto, que o estudo gráfico foi pedido pela mulher de Gambra e
não por ele. A assessoria de imprensa da PM informou ontem
que a corregedoria não poderia
solicitar nenhum laudo.
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