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Comunidade é organizada
da Agência Folha, em Fortaleza
A comunidade do Conjunto Palmeiras tem uma tradição de organização que já tornou possível a
drenagem do bairro e uma experiência que foi premiada na Conferência Habitat-2, da ONU (Organização das Nações Unidas), em
1996 em Istambul, na Turquia.
A experiência premiada foi executada em parceira com a ONG
Ceará Periferia e consistia na concessão de empréstimos de até R$
600 para que famílias reformassem suas casas.
Entre 90 e 94, a Associação de
Moradores do Conjunto Palmeiras administrou o trabalho de drenagem do bairro, construindo um
canal de 1.700 m, que resolveu o
problema dos alagamentos.
O projeto consumiu R$ 7 milhões, que foram doados pela Prefeitura de Fortaleza e pelos governos do Ceará e da Alemanha. Os
300 operários que trabalharam na
obra foram recrutados entre moradores do bairro.
A associação organizou e executou ainda um mutirão que foi responsável pela construção de 60 casas destruídas em uma enchente.
O vice-presidente da associação,
Pedro Teodoro da Silva, diz que a
organização dos moradores remonta à fundação do bairro, em
1973. "Isso aqui foi planejado para ser um conjunto, mas nunca
saiu do papel. A gente foi ocupando e teve de lutar muito para trazer melhorias para cá", diz Silva.
A sede da associação é o prédio
mais bonito do bairro, com ar
condicionado, salão de reuniões,
anfiteatro e computadores.
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