São Paulo, sábado, 11 de abril de 1998

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Costureira reforma seu ateliê

da Agência Folha, em Fortaleza

A costureira Edith Pereira da Silva, 52, fez uma reforma no pequeno ateliê que mantém no Conjunto Palmeiras, teve um problema de saúde na família e ficou sem dinheiro para comprar o tecido com que fabrica roupas infantis.
A solução que encontrou foi pedir R$ 100 emprestados ao Banco Palma$. Silva conta que já conseguiu vender toda a roupa fabricada e, com o lucro -100%- obtido nas vendas, reinvestiu o dinheiro na compra de mais tecido.
"Como vou ter quatro meses para pagar, posso ficar mais tranquila e reinvestir o lucro", diz.
Edith afirma que parte das vendas foi feita por meio do Palmacard. Ela diz que, agora, sonha fazer outro empréstimo para reformar o armarinho no qual vende a sua produção.
O camelô Manoel Lino Filho, 37, usou o Palmarcard para comprar R$ 10,90 em alimentos.
O processo de compra durou cerca de cinco minutos. Lino mostrou o cartão e um documento de identidade, e o comerciante anotou o valor da compra no verso. O mesmo valor também foi anotado em um controle que vai para o banco com a assinatura de Lino.
A taxa de serviço cobrada pelo banco é de 1,5% do valor total da compra.
Quando saiu para fazer as compras, Lino estava sem dinheiro. Ele tem uma renda mensal de cerca de R$ 150, obtida com a venda de relógios importados do Paraguai, comercializados em uma banca de camelô.



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