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Judeus comemoram libertação
do cativeiro egípcio por Moisés
da Reportagem Local
Os judeus comemoraram ontem
o Pessach ("passar por sobre", em
hebraico). A data celebra a libertação dos escravos judeus por Moisés após mais de dois séculos de
cativeiro no Egito e sua passagem
pelo Mar Vermelho durante o
Êxodo (1525 a.C. a 1512 a.C.).
Durante esse período, os judeus
não comem produtos fermentados. Faz parte das celebrações comer um pão sem fermento, a chamada matzá.
Foi esse pão sem fermento que
os judeus comeram na Chag
Ha-Matzot -Festa do Pão Ázimo-, quando saíram do Egito.
No jantar de Pessach, os membros da família enchem seus cálices de vinho por quatro vezes, em
alusão às quatro promessas de libertação feitas por Deus para os
judeus no Êxodo.
A ceia de Pessach costuma ter
um osso de perna de cordeiro assado (sacrifício do cordeiro pedido por Deus), um ovo cozido
(lembra a destruição dos dois templos de Jerusalém), ervas amargas
(amargura dos escravos), ervas
verdes (início da primavera, logo
após o inverno de sofrimento),
uma maçã ralada com nozes (argila usada pelos escravos) e água salgada (lágrimas dos escravos).
A culinária dos ashkenazi (judeus da Europa Oriental) também
incorporou outros pratos à ceia de
Pessach. São tortas de maçã e de
nozes, bolinhos de matzá e o peixe
recheado.
Durante a ceia, a Hagadá (liturgia) é lida. O membro mais jovem
da família é o encarregado de lê-la
durante a comemoração.
Cada vez que lê uma das dez pragas lançadas sobre o Egito, os judeus retiram uma gota do vinho
de suas taças com um dos dedos.
Durante a ceia, os judeus acreditam que o profeta Elias -Arauto
da Redenção- visita as casas e
por isso há um cálice de vinho especial para ele. Por isso, as crianças abrem a porta da casa.
(RN)
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