especial para a Folha

Para cerca de 75% da população tanto faz dormir e acordar mais cedo ou mais tarde. Mas 25% das pessoas fazem parte de grupos que seguem um padrão de sono bem distinto: matutinos e vespertinos.
O neurologista Rubens Reimão, autor de "Durma Bem" (Editora Atheneu) explica, em seu livro, que os matutinos são pessoas que estão caindo de sono às 21h e que levantam da cama, às 6h, sorrindo, cantando e cheios de energia. Para eles, acordar bem humorado é um hábito cotidiano.
Para os vespertinos é virtualmente impossível dormir cedo e, de manhã, têm muita dificuldade em saltar da cama antes das 9h. Ficam calados e com dificuldade de raciocinar por até duas horas depois de estarem acordados.
Essas variações são consideradas padrões de funcionamento normal entre as pessoas.
Da mesma forma, o número de horas que cada pessoa tem que dormir para se sentir bem no dia seguinte varia muito. No geral, o número de horas de sono oscila de seis a oito horas diárias.
Mas existem exceções. Ainda segundo Reimão, 5% das pessoas estão em extremos. Há pessoas que precisam dormir nove ou dez horas por dia para se sentirem bem no dia seguinte e pessoas que com cinco ou seis horas de sono se sentem cheias de energia e dispostas.
A quantidade de horas necessárias de sono varia durante a vida. Os bebês dormem cerca de 18 horas e os mais idosos precisam de menos de seis horas diárias. (JB)

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