São Paulo, sábado, 11 de maio de 2002

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TRÂNSITO

Ministro demite diretor do Denatran
Dois dias após anunciar a nova regulamentação para o uso de radares de velocidade no trânsito, o diretor do Denatran (Departamento Nacional de Trânsito), Jorge Guilherme Francisconi, foi demitido pelo ministro da Justiça, Miguel Reale Júnior, por "quebra inadmissível de confiança".
Francisconi havia anunciado a padronização e a fiscalização dos medidores de velocidade na quarta, em entrevista no salão anexo ao gabinete do ministro. Apesar disso, Reale alega que não foi informado da iniciativa.
Além da demissão, Reale revogou a resolução 131 do Contran (Conselho Nacional de Trânsito), que padronizava os procedimentos de fiscalização.
O motivo do incidente seria a discordância da Polícia Rodoviária Federal em relação à obrigatoriedade de uso de placa de aviso de fiscalização. A PRF, que usa medidores portáteis, não costuma afixar avisos.
Reale precisou explicar ao diretor da Polícia Rodoviária Federal, com quem tinha uma reunião para discutir a questão anteontem, que havia sido "atropelado" pela divulgação, apesar de presidir o Contran.
Francisconi nega quebra de confiança e atribui o problema a "queda-de-braço" com a PRF. (DA SUCURSAL DE BRASÍLIA)


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