São Paulo, sexta-feira, 11 de maio de 2007

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Empresa diz que ajudou PF a achar acusados

DA SUCURSAL DO RIO

O gerente-operacional da Juiz de Fora Empresa de Vigilância Limitada, Ubiratan Arruda, disse ontem à Folha que a empresa ajudou a PF (Polícia Federal) a identificar os vigilantes acusados de integrar a quadrilha desarticulada na Operação Iscariotes. Ele disse também que ajudou a PF a localizá-los.
"Não sabíamos de nada e ainda agora não sabemos de nada. Fomos procurados e ajudamos no que pudemos", afirmou Arruda, executivo da empresa que teve sete vigilantes presos ontem. "Comprovada a culpa, eles serão demitidos", acrescentou.
De acordo com o delegado Alexandre Saraiva, da Polícia Federal, os donos da Juiz de Fora e da Trade-Rio, empresa contratada pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) para administrar a bilheteria de acesso ao Cristo Redentor, não têm envolvimento com a fraude.
Mesmo assim, o Ibama já decidiu não renovar os contratos das empresas, que vencem neste mês. A Folha não conseguiu localizar os responsáveis pela Trade-Rio.
Na Jeep Tour, localizada em São Cristóvão (zona norte do Rio), ninguém quis falar em nome da companhia ontem. Durante a operação, a PF lacrou a sede da empresa e apreendeu os 40 jipes usados para o transporte de turistas até as atrações cariocas. Foram presos o dono, André Monerat, e o gerente Vagner Expedito Inácio, que seria o responsável pelo pagamento das propinas aos bilheteiros.
A PM anunciou que não faria comentários acerca da prisão dos sete policiais do BPTUR (Batalhão de Policiamento em Áreas Turísticas), sob a argumentação de que não participara da operação. (ST)


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