|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Empresa diz que ajudou PF a achar acusados
DA SUCURSAL DO RIO
O gerente-operacional
da Juiz de Fora Empresa
de Vigilância Limitada,
Ubiratan Arruda, disse ontem à Folha que a empresa ajudou a PF (Polícia Federal) a identificar os vigilantes acusados de integrar a quadrilha desarticulada na Operação Iscariotes. Ele disse também que
ajudou a PF a localizá-los.
"Não sabíamos de nada
e ainda agora não sabemos
de nada. Fomos procurados e ajudamos no que pudemos", afirmou Arruda,
executivo da empresa que
teve sete vigilantes presos
ontem. "Comprovada a
culpa, eles serão demitidos", acrescentou.
De acordo com o delegado Alexandre Saraiva, da
Polícia Federal, os donos
da Juiz de Fora e da Trade-Rio, empresa contratada pelo Ibama (Instituto
Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) para
administrar a bilheteria
de acesso ao Cristo Redentor, não têm envolvimento com a fraude.
Mesmo assim, o Ibama
já decidiu não renovar os
contratos das empresas,
que vencem neste mês. A
Folha não conseguiu localizar os responsáveis pela
Trade-Rio.
Na Jeep Tour, localizada
em São Cristóvão (zona
norte do Rio), ninguém
quis falar em nome da
companhia ontem. Durante a operação, a PF lacrou a sede da empresa e
apreendeu os 40 jipes usados para o transporte de
turistas até as atrações cariocas. Foram presos o dono, André Monerat, e o gerente Vagner Expedito
Inácio, que seria o responsável pelo pagamento das
propinas aos bilheteiros.
A PM anunciou que não
faria comentários acerca
da prisão dos sete policiais
do BPTUR (Batalhão de
Policiamento em Áreas
Turísticas), sob a argumentação de que não participara da operação.
(ST)
Texto Anterior: PF infiltrou agente na quadrilha do Corcovado Próximo Texto: Barbara Gancia: Milhares de guarda-chuvas falsificados Índice
|