São Paulo, domingo, 11 de maio de 2008

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Mãe de gêmeas, Fátima está "pasma" com nova gestação

DA REPORTAGEM LOCAL

As gêmeas Fernanda e Júlia tinham seis meses e haviam acabado de voltar da escolinha quando a mãe, Maria Fátima Saraiva, 40, preocupada com a menstruação atrasada, decidiu fazer um teste de gravidez, desses vendidos na farmácia.
"Eu ia procurar a minha ginecologista e queria chegar já descartando a idéia de gravidez. Tinha certeza de que ela pediria um exame de sangue e eu já teria a resposta pronta: não estou grávida coisa nenhuma."
A certeza de que não estava grávida tinha razão de ser. A luta para engravidar havia começado seis anos antes, quando ela e o marido, o analista de sistemas Maurício, 37, decidiram que era hora de ter filhos, após quatro anos de casamento.
Um ano se passou e nada da gravidez. Por recomendação médica, Fátima tomou remédio para aumentar as chances de ovulação durante um ano. Como nada aconteceu, foi encaminhada a um especialista em reprodução assistida.
"Perdi as contas de quantos coitos programados [remédios para ovular associados a relações sexuais no período da ovulação] nós fizemos."
Como os "coitos" não deram certo, o casal partiu para as inseminações e, depois, para as fertilizações in vitro. Foram ao todo sete tentativas, a um custo de R$ 74 mil. "Na última, engravidei das meninas. Na minha cabeça, minha família estava formada. Jamais imaginei que engravidaria de novo."
Em janeiro, fez o teste caseiro. "Quase cai dura para trás. Fiquei passada. Não acreditei. Chamei meu marido e ele começou a chorar de felicidade."
Logo depois, um exame de sangue reconfirmou a gravidez. "Mas eu só acreditei quando fiz o ultra-som. Ainda hoje, com minha barriga já enorme, ainda estou pasma. Achava que não ia conseguir ter nenhum [filho], imagina ter três praticamente ao mesmo tempo." (CC)


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