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Mãe de gêmeas, Fátima está "pasma" com nova gestação
DA REPORTAGEM LOCAL
As gêmeas Fernanda e Júlia
tinham seis meses e haviam
acabado de voltar da escolinha
quando a mãe, Maria Fátima
Saraiva, 40, preocupada com a
menstruação atrasada, decidiu
fazer um teste de gravidez, desses vendidos na farmácia.
"Eu ia procurar a minha ginecologista e queria chegar já
descartando a idéia de gravidez.
Tinha certeza de que ela pediria um exame de sangue e eu já
teria a resposta pronta: não estou grávida coisa nenhuma."
A certeza de que não estava
grávida tinha razão de ser. A luta para engravidar havia começado seis anos antes, quando
ela e o marido, o analista de sistemas Maurício, 37, decidiram
que era hora de ter filhos, após
quatro anos de casamento.
Um ano se passou e nada da
gravidez. Por recomendação
médica, Fátima tomou remédio para aumentar as chances
de ovulação durante um ano.
Como nada aconteceu, foi encaminhada a um especialista
em reprodução assistida.
"Perdi as contas de quantos
coitos programados [remédios
para ovular associados a relações sexuais no período da ovulação] nós fizemos."
Como os "coitos" não deram
certo, o casal partiu para as inseminações e, depois, para as
fertilizações in vitro. Foram ao
todo sete tentativas, a um custo
de R$ 74 mil. "Na última, engravidei das meninas. Na minha cabeça, minha família estava formada. Jamais imaginei que engravidaria de novo."
Em janeiro, fez o teste caseiro. "Quase cai dura para trás.
Fiquei passada. Não acreditei.
Chamei meu marido e ele começou a chorar de felicidade."
Logo depois, um exame de
sangue reconfirmou a gravidez.
"Mas eu só acreditei quando fiz
o ultra-som. Ainda hoje, com
minha barriga já enorme, ainda
estou pasma. Achava que não ia
conseguir ter nenhum [filho],
imagina ter três praticamente
ao mesmo tempo."
(CC)
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