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outro lado
Licenciamento já foi iniciado, afirma empresa
DA REPORTAGEM LOCAL
A CTEEP não respondeu à
Folha qual é a razão do atraso
na obra da subestação.
A empresa limitou-se a dizer
que iniciou o processo de licenciamento ambiental somente
em junho de 2009 e que já solicitou à Prefeitura de São Paulo
a emissão da licença final, necessária para começar a obra.
O atraso, segundo informado
pela CTEEP à Aneel, decorreu
da necessidade de trocar o local
escolhido para a subestação
porque o terreno estava contaminado. A empresa não diz
qual é o grau de risco de novos
apagões em razão da demora
nas obras, que custam aproximadamente R$ 150 milhões.
Em nota, a CTEEP afirmou
que sua controlada Interligação Elétrica Pinheiros, que toca
o projeto da subestação, "atua
de forma pró-ativa e colaborativa com os órgãos emissores
das licenças ambientais com
objetivo de obter os licenciamentos dentro dos prazos de
cronograma e, assim, cumprir
as datas das energizações estabelecidas pela Aneel".
Segundo a CTEEP, a obra
"permitirá maior confiabilidade no atendimento e melhoria
na qualidade do fornecimento
de energia elétrica".
"A implementação da subestação será importante para
atender à demanda de consumo da zona sul, minimizando
possíveis riscos de não atendimento ao consumo local", diz.
A Aneel (Agência Nacional de
Energia Elétrica) respondeu
que a obra atrasou devido ao licenciamento e que a CTEEP
não pode ser punida por isso, já
que o contrato permite que sejam feitas adaptações em prazos quando uma obra esbarra
em questões ambientais.
A Eletropaulo não respondeu
sobre o nível de segurança no
abastecimento de energia na região mais dependente da subestação Bandeirantes. Afirmou
que isso cabe à CTEEP. A empresa também não respondeu.
Consultada sobre a falta de
energia na região sul, a Eletropaulo não se manifestou. Disse
apenas que árvores respondem
por 61% dos casos de falta de
luz e que falhas em equipamentos são só 11% dos registros.
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