São Paulo, terça-feira, 11 de maio de 2010

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outro lado

Licenciamento já foi iniciado, afirma empresa

DA REPORTAGEM LOCAL

A CTEEP não respondeu à Folha qual é a razão do atraso na obra da subestação.
A empresa limitou-se a dizer que iniciou o processo de licenciamento ambiental somente em junho de 2009 e que já solicitou à Prefeitura de São Paulo a emissão da licença final, necessária para começar a obra.
O atraso, segundo informado pela CTEEP à Aneel, decorreu da necessidade de trocar o local escolhido para a subestação porque o terreno estava contaminado. A empresa não diz qual é o grau de risco de novos apagões em razão da demora nas obras, que custam aproximadamente R$ 150 milhões.
Em nota, a CTEEP afirmou que sua controlada Interligação Elétrica Pinheiros, que toca o projeto da subestação, "atua de forma pró-ativa e colaborativa com os órgãos emissores das licenças ambientais com objetivo de obter os licenciamentos dentro dos prazos de cronograma e, assim, cumprir as datas das energizações estabelecidas pela Aneel".
Segundo a CTEEP, a obra "permitirá maior confiabilidade no atendimento e melhoria na qualidade do fornecimento de energia elétrica".
"A implementação da subestação será importante para atender à demanda de consumo da zona sul, minimizando possíveis riscos de não atendimento ao consumo local", diz.
A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) respondeu que a obra atrasou devido ao licenciamento e que a CTEEP não pode ser punida por isso, já que o contrato permite que sejam feitas adaptações em prazos quando uma obra esbarra em questões ambientais.
A Eletropaulo não respondeu sobre o nível de segurança no abastecimento de energia na região mais dependente da subestação Bandeirantes. Afirmou que isso cabe à CTEEP. A empresa também não respondeu.
Consultada sobre a falta de energia na região sul, a Eletropaulo não se manifestou. Disse apenas que árvores respondem por 61% dos casos de falta de luz e que falhas em equipamentos são só 11% dos registros.


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