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EDUCAÇÃO
Trabalhadores reivindicam 16% de reajuste
Servidores das três universidades estaduais iniciam paralisação
DA REPORTAGEM LOCAL
Parte dos servidores das três universidades estaduais do Estado (USP, Unicamp e Unesp) entrou ontem em greve. Professores e funcionários das três instituições reclamam principalmente da defasagem salarial e pedem reajuste de 16%, referente às perdas das categorias desde 2000.
Segundo os respectivos sindicatos, cerca de 40% do campus de
Campinas da Unicamp parou,
além de dois (Bauru e Marília)
dos 15 campi da Unesp e cerca de
50% dos funcionários do campus
São Paulo da USP.
Já a reitoria da Unesp afirma
que houve paralisação parcial em
quatro campi. USP e Unicamp dizem que apenas 5% dos funcionários aderiram à paralisação.
Representantes dos dois lados
reuniram-se ontem para tentar
negociar o fim da greve.
A reunião aconteceu na reitoria
da Unesp, no centro de São Paulo,
e durou mais de quatro horas.
Na ocasião, os reitores José Carlos Trindade (Unesp), Adolpho
Melfi (USP) e Carlos Henrique
Britto (Unicamp) pediram o fim
da paralisação, alegando que a
greve só traz danos às instituições.
O conselho reiterou a oferta de
8% de reajuste. O argumento para
tanto é que, em média, 87% dos
orçamentos das três universidades são gastos com salários.
O avanço nas negociações foi
classificado como "mínimo" pelos sindicalistas. Os reitores aceitaram antecipar para outubro a
rodada de rediscussão salarial,
antes marcada para novembro, e
permitiram a participação de estudantes ligados aos diretórios
acadêmicos nas reuniões.
Hoje e amanhã serão realizadas
assembléias entre os trabalhadores, nas quais se votará pela continuidade ou não do movimento.
A tendência, de acordo com os líderes das categorias, é que a greve continue por tempo indeterminado.
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