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PROPAGANDA
Para agências, comercial de bebida deve ser auto-regulado
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Um mês após o governo federal retirar o pedido de urgência do projeto que restringe, das 6h às 21h, a propaganda de bebida alcoólica no
rádio e na TV, entidades ligadas ao setor defenderam ontem a auto-regulamentação
da publicidade na Câmara.
"A regulação da publicidade não só é aceitável, é fundamental, e entendemos isso
há 30 anos. A única coisa que
queremos é que seja discutida democraticamente dentro do instrumento que já
existe para regular a publicidade, e que a gente evite a
censura", disse Dalton Pastore, presidente da Abap (Associação Brasileira das Agências de Publicidade).
Para Gilberto Leifert, presidente do Conar (Conselho
Nacional de Auto-Regulamentação Publicitária), a
"propaganda não faz mal à
saúde, faz mal é não saber
consumir". "Não conheço
medidas recentes implantadas que aumentem o controle do Estado sobre o acesso
dos menores e de motoristas
[a bebidas]", afirmou.
Guilherme Canela, da Andi (Agência de Notícias dos
Direitos da Infância), foi um
dos poucos críticos. Segundo
ele, "o grande segredo é casar
três coisas: auto-regulamentação pelo setor afetado, regulação governamental sempre que preciso e co-regulação da sociedade civil e dos
interesses organizados que
vão além da indústria".
Indústrias de cerveja,
emissoras e agências fizeram
forte lobby contra o projeto
que tramita no Congresso.
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