São Paulo, sábado, 11 de setembro de 2004

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PEDOFILIA

Investigação tem 6 meses

Engenheiro é acusado de fazer parte de rede

DA SUCURSAL DO RIO

Policiais da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática apreenderam ontem dois computadores com material pornográfico na casa de um engenheiro químico de 29 anos que dava aulas para adolescentes. Ele não foi encontrado. Seu pai prestou depoimento e alegou que o filho é inocente.
O engenheiro é investigado desde abril por participar de uma suposta rede de pedofilia. Segundo Ricardo Toledo, chefe de investigações da delegacia, dezenas de imagens de crianças nuas ou fazendo sexo foram encontradas nos seus computadores.
Além das fotos pornográficos, uma arma sem registro foi apreendida na casa, localizada em Jacarepaguá, zona oeste do Rio.
O engenheiro faz um curso de pós-graduação na UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), é professor de piano clássico para crianças e dá aulas particulares de química para adolescentes em sua casa. Com as fotos obtidas ontem, os policiais vão entrar em contato com os familiares dos alunos dele.
Apesar da ação policial na casa do acusado, ele não foi encontrado. Os dois computadores foram apreendidos por volta de 11h.
Os policiais foram à UFRJ, mas não o localizaram. Hoje, a polícia voltará à casa do engenheiro.
No início da noite de ontem, a delegada Andrea Menezes disse que iria pedir a prisão preventiva do acusado por crime de pedofilia. Os policiais investigam suas ligações com outros integrantes de uma suposta rede de pedofilia.
O pai do engenheiro prestou depoimento ontem na delegacia. Chorou muito e disse apenas que o filho é inocente. Ele não deu entrevista. A investigação começou após uma denúncia do Ministério Público Estadual do Rio.


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