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Para sócia, ele foi vítima de assaltantes
da Reportagem Local
Sócia no escritório de advocacia de José Bispo Sobrinho, a advogada Keila Camargo Pinheiro Alves, 47,
disse ontem de manhã que o
amigo deve ter sido vítima
de um latrocínio (roubo seguido de morte).
"Ele não tinha inimigos. A
única explicação que eu encontro é que o mataram para roubar o carro", disse ontem durante o velório de Bispo, no Cemitério da Paz, no
Morumbi.
O escritório de Bispo já havia prestado assessoria à Câmara Municipal de Mongaguá, segundo Keila.
"Tenho até uma casa lá,
mas se ele fosse a Mongaguá
a trabalho, eu saberia", disse.
Keila foi a última pessoa a
falar com o advogado, na
noite de quarta-feira, depois
que ele saiu do escritório.
"Ele disse que ia para a casa
dele e que estava tudo bem."
Divorciado, pai de sete filhos, Bispo era especialista
em legislação eleitoral e havia parado de trabalhar diretamente com o deputado
Michel Temer para cuidar
de seu escritório de advocacia, mas continuava colaborando com o deputado, de
quem era amigo pessoal.
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