São Paulo, Sábado, 11 de Setembro de 1999
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Para sócia, ele foi vítima de assaltantes

da Reportagem Local

Sócia no escritório de advocacia de José Bispo Sobrinho, a advogada Keila Camargo Pinheiro Alves, 47, disse ontem de manhã que o amigo deve ter sido vítima de um latrocínio (roubo seguido de morte).
"Ele não tinha inimigos. A única explicação que eu encontro é que o mataram para roubar o carro", disse ontem durante o velório de Bispo, no Cemitério da Paz, no Morumbi.
O escritório de Bispo já havia prestado assessoria à Câmara Municipal de Mongaguá, segundo Keila.
"Tenho até uma casa lá, mas se ele fosse a Mongaguá a trabalho, eu saberia", disse.
Keila foi a última pessoa a falar com o advogado, na noite de quarta-feira, depois que ele saiu do escritório. "Ele disse que ia para a casa dele e que estava tudo bem."
Divorciado, pai de sete filhos, Bispo era especialista em legislação eleitoral e havia parado de trabalhar diretamente com o deputado Michel Temer para cuidar de seu escritório de advocacia, mas continuava colaborando com o deputado, de quem era amigo pessoal.


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