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PERSONALIDADE
Médico recebe últimas homenagens em Barretos
Pai de Matinas Suzuki morre sem concluir segundo livro
da Folha Ribeirão
O médico e escritor Matinas Suzuki, 74, que morreu anteontem
em Barretos (a 438 km de São
Paulo) de falência múltipla de órgãos, preparava um segundo livro. Ele tinha câncer no fígado.
Suzuki foi enterrado ontem pela
manhã no Cemitério Municipal
de Barretos. Durante o sepultamento, houve homenagens de
membros da ABC (Academia
Barretense de Cultura) e de um
ex-vereador da cidade.
De acordo com um dos seus seis
filhos, o jornalista Matinas Suzuki
Júnior, o livro seria um romance
que utilizaria como pano de fundo a história de Barretos. A obra
não foi concluída.
"Era um romance inspirado na
cidade, mas ele ainda estava no
começo", disse Suzuki Júnior.
Autor de "Memórias de um Vidente Obscuro", uma autobiografia lançada em 97, e amante da literatura e das artes, Suzuki foi
fundamental para o desenvolvimento da cultura de Barretos.
No primeiro e único livro, lançado pela editora Giordano, Suzuki contemplou as vivências de
um filho de imigrantes pobres, a
época universitária e o exercício
da medicina.
Filho de imigrantes japoneses
que chegaram ao Brasil em 1913, o
médico nasceu em Nova Granada, no interior de SP, em 1925.
Na década de 50, Suzuki formou-se em medicina pela USP.
Para manter os estudos, ele trabalhava como professor de desenho
no Centro Caetano de Campos,
em São Paulo, e ainda fazia ilustrações para o jornal "O Estado de
São Paulo".
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