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Faturamento caiu, diz lojista
DA REPORTAGEM LOCAL
A empresária Vera Rattis, 43,
dona de uma loja de armas no
centro de São Paulo, diz que contabiliza prejuízos desde que o Estatuto do Desarmamento entrou
em vigor, em dezembro do ano
retrasado, estabelecendo critérios
mais rigorosos para a compra e
registro de armas. Caso o referendo decida pelo "sim" à proibição
da venda de armas, ela planeja encerrar suas atividades.
"Desde a implantação do estatuto, os prejuízos em relação à
venda de armas já chegaram a
80%. Tive de demitir 12 funcionários", afirma a comerciante.
Segundo ela, em sua loja não
houve um aumento de pedido de
registros de armas, mas de informações sobre como irá ficar a situação de quem tem uma caso a
proibição seja aprovada.
Ela também vende artigos para
pesca, mas diz que os lucros com
isso são insignificantes. "Não dá
para pagar nem a conta de luz."
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