|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Para ministro, controle aéreo não errou
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O ministro da Defesa,
Waldir Pires, refutou ontem a hipótese de erros do
controle de tráfego aéreo
no acidente do vôo 1907,
que matou 154 pessoas.
Na avaliação de Pires, a
Aeronáutica partiu da
"presunção inequívoca"
de que o jatinho Legacy
cumpria seu plano de vôo
para não alertar a tripulação do Boeing-737/800 da
Gol sobre a iminência de
uma colisão entre as duas
aeronaves.
"Não trabalho com a hipótese de erro, porque o
controle tem a presunção
de que quem voa, voa cumprindo o plano de vôo. É
uma presunção inequívoca, mesmo que não haja
resposta ao rádio", afirmou em entrevista.
O silêncio do rádio a que
Pires se refere são tentativas de contato das torres
de Brasília e Manaus com
os pilotos do Legacy.
Por diversas vezes, operadores chamaram o jato
sem obter resposta. Nesses casos, porém, há alternativas de segurança a serem seguidas, como informar ao avião que ia no sentido contrário para desviar
o curso pela possibilidade
de choque. Como a investigação sobre o acidente é
conduzida sob sigilo, não
se sabe se tal procedimento foi tomado.
Na semana passada, o
presidente da Infraero,
brigadeiro José Carlos Pereira, afirmou que era prematuro afastar erros dos
operadores.
Texto Anterior: Vôo 1907/Investigação: Jato não precisava de recall, diz fabricante Próximo Texto: Para OAB, assédio de advogados a familiares é "infração grave" Índice
|