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Acidente com lotação em SP mata 2 mulheres
17 passageiros se feriram na zona leste depois que microônibus bateu e tombou
Motorista do microônibus
foi preso e indiciado por
homicídio doloso porque
estaria correndo; acusado
alega que foi fechado
KLEBER TOMAZ
DA REPORTAGEM LOCAL
Duas mulheres morreram e
outras 17 pessoas ficaram feridas depois que o microônibus
em que estavam bateu num
poste e tombou na avenida Jacu-Pêssego, no Parque do Carmo (zona leste de São Paulo),
ontem às 7h.
A empregada doméstica Solange Pereira Gouvea, 45, que
estava em pé ao lado da porta,
foi arremessada para fora do
veículo e morreu no local. Já
Antonia Maria de Oliveira, 49,
com fraturas múltiplas, morreu
na Santa Casa, no centro.
Segundo a polícia, o acidente
foi provocado pela imprudência do motorista da lotação da
Transcooper, linha Cidade Tiradentes-Itaquera, Cláudio
Nunes de Moraes, 29, que estaria correndo em busca de passageiros. Ele foi preso em flagrante, indiciado por homicídio
doloso (com intenção de matar) e levado ao CDP (Centro de
Detenção Provisória) de Santo
André. A pena de reclusão varia
de seis a 20 anos.
O limite máximo de velocidade na via do acidente é de 70
km/h. A polícia não informou a
quanto o microônibus trafegava. O tacógrafo (que registra a
velocidade) será periciado.
"O motorista estava a mais de
100 km/h. Muitas pessoas tiveram fraturas porque foram arrastadas por mais de 100 metros", diz o pedreiro Jackson da
Cruz, 25, um dos sobreviventes.
Segundo Armando Roberto
Bellio, delegado do 53º Distrito
Policial, a prisão do motorista
se baseou no relato de testemunhas, perícia e vítimas fatais.
Moraes negou que corria. "Estava a 50 km/h e um Corsa me
fechou. Desviei e tombei a lotação. Não foi minha culpa", diz.
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